segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cinzas [Paulinho Moska]




Auge da saudade me maltrata
Desta ingrata que não me sai 
Do pensamento
Cesse o meu tormento,
Tréguas à minha dor, 
Ressaibos do meu triste amor

Atro é o meu grande martírio
Das servícias tenho n´alma a cicatriz
Deus tem compaixão deste infeliz
Mata meus ais, por que sofrer assim
Se ela não volta mais?

Esse pobre amor que um dia floresceu
Como todo amor que é sem vigor
Morreu
Ah, mas não posso esquecê-la, não, 
A saudade é enorme no meu coração

Versos que a pujança desse amor
Cantei
Ira de poeta que a sonhar v
Vidrei
Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim
Esta saudade é enorme que reside 
Em mim

Morto ao dissabor do esquecimento
No momento ebanizado da paixão 
Está um coração 
Que muitas dores padeceu 
Um pobre coração que é o meu
Dentro de minha´alma que se aflige 
Tem uma esfinge emoldurando 
Muitas fráguas
Deus por que razão
Que as minhas mágoas, 
A minha dor, não fogem de minh´alma 
Como fugiu o amor?